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Vendedor da PepsiCo Garante Vitória: Horas Extras, Dano Moral e Mais

Um vendedor destemido, não aceitando a negação de seus direitos, entrou com uma ação trabalhista contra a gigante PEPSICO DO BRASIL LTDA.

Seu argumento? Alegações que vão desde problemas na remuneração variável e horas extras não pagas até questões de dano moral e férias não usufruídas. Este vendedor, com coragem, demonstrou que a justiça não é um privilégio, mas sim um direito a ser buscado.

Revelando Desafios na Remuneração:

O cerne da disputa eram os problemas na remuneração variável, com a empresa sendo acusada de descontos unilaterais. O trabalhador alega que a empresa, sem consulta prévia, passou a descontar tributos da base de cálculo das comissões, acarretando redução salarial e causando um impacto negativo na remuneração do vendedor. A empresa, por sua vez, se defendeu afirmando que o denominado “Novo Modelo de Remuneração de Vendas” não afetou as comissões.

No entanto, documentos contundentes mostraram que os descontos foram aplicados. Assim, o juiz condenou a empresa ao pagamento das diferenças no comissionamento.

Veja trecho da decisão do juiz:

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A Realidade das Horas Extras e a Jornada não Respeitada:

As horas extras são uma realidade frequente para muitos vendedores, e esse caso não foi diferente. O vendedor alegou que a empresa estendia rotineiramente sua jornada diária e não respeitava os intervalos. A empresa, por sua vez, disse que o vendedor não estava sujeito ao controle de jornada devido ao seu trabalho externo.

Durante o processo, além de outras evidências, ficou demonstrado que diariamente e em várias oportunidades o gestor mantinha contato com os vendedores nos diversos grupos de WhatsApp.

Confira o que disse o juiz:

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Esse contexto evidenciou que a PepsiCo tinha plena possibilidade de controle dos horários de trabalho de seus empregados e, assim, o juiz entendeu que o vendedor fazia jus ao recebimento pelas horas extras.

Férias Interrompidas e o Abono Forçado:

A questão das férias surge como mais um ponto complicado. O vendedor demonstrou que a empresa o forçava a vender 1/3 de suas férias, limitando suas férias a apenas 20 dias. A empresa alega que a venda era opcional. No entanto, testemunhas confirmam a imposição por parte da empresa e, a partir disso, o Juiz condenou a PEPSICO a pagar indenização referente aos dias não usufruídos.

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Dano moral e transporte de valores:

Por fim, o vendedor trouxe à tona o fato de que era obrigado a transportar valores sem preparo adequado e que isso colocava sua integridade física e emocional em risco.

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O juiz concordou que essa prática era perigosa e que a empresa tinha a responsabilidade de garantir um ambiente seguro. Assim, concedeu indenização por danos morais.

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Uma Vitória Significativa:

A luta de um vendedor corajoso contra uma corporação gigante não é apenas uma história, mas um lembrete contundente de que cada voz conta na busca da justiça. Se você, assim como esse vendedor destemido, está enfrentando desafios semelhantes, saiba que a busca pelos seus direitos é justa e digna. Seja corajoso, pois o resultado pode ser a mudança que você e muitos outros vendedores merecem.

A equipe Gelson Ferrareze Soluções Jurídicas se coloca à disposição para lhe assessorar no que for preciso. Entre em contato pelo botão de WhatsApp localizado no canto inferior direito da tela que ajudaremos no que for possível.

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