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Bancos: o setor mais processado da Justiça do Trabalho

Em razão da pandemia e da crescente digitalização, muitas instituições financeiras passaram a realizar cortes vislumbrando ampliar suas margens. Isso, contudo, gerou uma onda de demissões em 2020 e ao longo de 2021 que, como consequência, gerou uma enxurrada de processos trabalhistas. 

Apesar dessa tendência de demissões, os lucros dos bancos tradicionais seguiram em crescimento estratosférico. O Itaú Unibanco registrou R$ 7,5 bilhões, o Banco do Brasil teve R$ 5,5 bilhões, enquanto o Bradesco apontou R$ 6,319 bilhões. 

Antes da pandemia, o setor da construção civil liderava o ranking de setor mais processado da Justiça do Trabalho. Após o pior momento da pandemia, as instituições financeiras passaram a encabeçar a lista com 45,5 mil processos trabalhistas entre junho de 2020 e junho de 2021. 

É importante recordar que esse levantamento não leva em consideração os processos contra a administração pública de uma forma geral, uma vez que o Estado é o maior empregador do país e é sempre o maior alvo de ações na Justiça do Trabalho. 

Para muitos especialistas, a pandemia foi fator decisivo para acelerar a transformação digital de inúmeros setores, sendo o financeiro um dos principais deles. Isso ocorreu pelo fato de muitos terem parado de se deslocar até as agências e de utilizar certos serviços, o que fez com que os bancos se adaptassem a esse fenômeno. 

De acordo com dados do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), em 2020, os cinco maiores bancos do país extinguiram 12,7 mil postos de trabalho. 

É você? É bancário, também foi demitido e tem dúvidas sobre os seus direitos? Entre em contato conosco através do botão de WhatsApp localizado no canto inferior direito de sua tela.

Trabalhista