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Programa Certo: o tormento dos bancários do Santander

“Mais Certo” e “Jeito Certo” são a razão de muitas reclamações dos funcionários do Banco.

É inegável que todo funcionário do Santander conhece o “Programa Certo”, atual sistema de remuneração variável do Banco.

Esse programa, que já se chamou Super Ranking e Super Mania, é a habitual promessa de premiação extra para funcionários que atenderem aos mais diversos e obscuros critérios de produtividade estipulados pela empresa.

O programa, que é dividido em “Jeito Certo” e “Mais Certo”, a depender do setor, chegou como promessa de ser o fim das metas abusivas, com uma robusta mudança na política de vendas, onde o foco não seria mais o produto, e sim o cliente.

Ocorre que essa esperança, na verdade, se transformou em acúmulo de trabalho para os bancários, que ainda precisam entregar resultados de outras campanhas.

Ao instituir a nova política, o banco manteve a já tradicional prática de não proporcionar mecanismos de aferição compartilhado dos resultados, tomando unicamente para si o poder de conferência.

Assim, acaba que, muitas vezes, por “erros sistêmicos” da própria instituição, não é considerada a real produção mensal dos funcionários e eles sequer possuem ferramentas que viabilizem a discussão dos resultados.

Nessa linha arbitrária, a instituição também costuma aplicar critérios subjetivos de avaliação, como os indicadores AQO e NPS, que acabam servindo apenas para penalizar de forma injusta os colaboradores.

Outro ponto que merece destaque é o fato de ser comum a ocorrência de descontos referentes a contratos inadimplidos. Em outras palavras, mesmo o bancário tendo vendido o produto, ou seja, realizando o seu trabalho, se o cliente for mau pagador, o funcionário é penalizado.

Se não bastasse, os colaboradores frequentemente necessitam cumprir 150% das metas estipuladas e a todo momento elas são redefinidas.

Pegando carona, há a imensa pressão por parte pelos gerentes regionais, que não se cansam de realizar comparações entre colegas e de lembrar que a manutenção no emprego depende da entrega dos resultados.

Vale lembrar que todas essas premiações não são incorporadas ao salário, apesar de, claramente, apresentarem natureza salarial. Essa é uma forma que o banco encontrou de se livrar do pagamento dos reflexos legais.

Diante de todo o exposto, os bancários vítimas dessas práticas, podem buscar o pagamento das premiações não pagas bem como a indenização por assédio moral devida às reiteradas cobranças abusivas de seus gestores.

Não custa lembrar: nossos especialistas estão atentos às barbaridades cometidas pelo Santander e ficam à disposição através do link de Whatsapp disponível no canto inferior direito de sua tela para nortear quem estiver sofrendo com os problemas mencionados.

Trabalhista